Banca de QUALIFICAÇÃO: CICILIANE DE CASTRO BEZERRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CICILIANE DE CASTRO BEZERRA
DATA: 19/06/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

POLÍTICA PÚBLICA E POLÍTICA LINGUÍSTICA: UMA AVALIAÇÃO DO PROCESSO SELETIVO DE ESTUDANTES ESTRANGEIROS – PSEE

PALAVRAS-CHAVES:

Política Pública. Política Linguística. Política Linguística Pública. UNILAB-PSEE.

PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

Nosso objetivo principal neste trabalho, é avaliar o Processo Seletivo de Estudantes Estrangeiros – PSEE da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira – UNILAB, enquanto uma Política Pública dentro do enquadramento teórico-metodológico das Políticas Linguísticas (BEHRING; BOSCHETTI, 2008; CASTRO, 2009; 2011; GARCEZ; SCHULZ, 2016; CALVET, 2007; OLIVEIRA, 2013; PONSO, 2018), a partir de um modelo adaptado do guia de Avaliação de Políticas Públicas de Análise Ex post (2018b). Abrir uma discussão no qual envolve as Políticas Linguísticas se mostra relevante, particularmente quando envolvem ações ou movimentos Político-Linguística. Associamos o termo Político-Linguística à perspectiva das Políticas Linguísticas com as Políticas Públicas, pois estão intrinsecamente ligadas com o objetivo de atender uma determinada demanda política-cultural em sociedade, em outras palavras, uma questão social, e isso se torna ainda mais expressivo quando associado a um processo de avaliação, por essa razão, pontuamos o termo “Política Linguística Pública” neste trabalho. Em linhas gerais, uma avaliação busca entender se todas as demandas expostas no desenho da política, estão em consonância com sua implementação, não poderia ser diferente ao analisarmos o desenho de uma Política Linguística. Dessa forma, somente propondo e avaliando é que conseguiremos aprimorar o processo de desigualdades e ver resultados de desenvolvimento humano ao nosso redor. Nesse sentido, esta pesquisa não poderia ser, senão, de natureza qualitativa, com epistemologia baseada na cientificidade dos estudos da linguagem (FLÔR; CASSIANI, 2012),  com análise de dados em formato exploratório, descritivo e explicativo, a partir de um estudo de caso, com pesquisas bibliográficas e documentais (CHIZZOTTI, 2003; ZANELLA, 2009; YIN, 2001; (MARCONI; LAKATOS, 2020). Em termos teóricos, nos apoiamos em Calvet (2007), que traz uma discussão acerca das origens da política linguística, destacando as políticas institucionais (in vivo), além de englobar uma discussão necessária que envolve as línguas do Brasil, bem como as ações do Estado. Para a compreensão acerca das políticas públicas em sua base histórica, nos apoiamos na obra de Behring e Boschetti (2008), no qual refletem pontos a partir da economia, da luta de classe, da política, da cultura e aspectos da sociedade que se tornam relevantes. Para a compreensão dos termos que Política Linguística Pública, nos apoiamos em Oliveira (2013), que traz um apanhado das questões que envolvem Política Linguística e Política Pública e Ponso (2018), que traz uma reflexão do que a autora chama de: transnacionalidade da língua portuguesa, política linguística externa e cooperação acadêmica Sul-Sul, elencando pontos que corroboram com nossas análises. Por fim, nos cabe dizer que iniciamos nossas discussões de modo positivo, que serão aprofundadas no decorrer de nossa pesquisa, não a limitaremos apenas aos pontos delimitados, há muito o que se discutir, reconhecemos que este é apenas o primeiro passo de um percurso que trará bons resultados.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3073470 - ALEXANDRE COHN DA SILVEIRA
Externo à Instituição - CHARLOTT ELOISE LEVISKI - UEPG
Externo ao Programa - 2335704 - GISLENE LIMA CARVALHO