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Banca de DEFESA: MARIA APARECIDA ESTANISLAU

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA APARECIDA ESTANISLAU
DATA: 15/12/2023
HORA: 10:00
LOCAL: https://meet.google.com/ewa-ufqz-tvh google meet
TÍTULO:

Violências Interseccionais: escutar, testemunhar e o que fazer? Etnografia junto à Casa da Mulher Brasileira-Ceará


PALAVRAS-CHAVES:

Violência Doméstica, Feminismo Negro, Interseccionalidade


PÁGINAS: 182
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

A Casa da Mulher Brasileira-CE (CMB-CE) é uma instituição que reúne de forma integrada serviços
especializados às mulheres vitimadas por diversos tipos de violências, no âmbito das violências domésticas,
definidas pela Lei Maria da Penha. O objetivo da presente pesquisa é compreender a dinâmica dos

atendimentos realizados às mulheres, especialmente as mulheres negras, que recorrem à assistência na CMB-
CE tais quais, recepção, acolhimento psicossocial e a formação técnico-profissional das assistidas.

Apresentamos a contextualização dos dados de violência que indicam serem as mulheres negras as principais
vitimadas, especificando o contexto das violências no período de Pandemia do Covid-19, bem como a
discussão sobre a categoria gênero para a compreensão e crítica das violências que incidem sobre as mulheres.
A partir da perspectiva do feminismo negro, consideramos que além do gênero, as categorias de raça e classe,
bem como outros pertencimentos, se articulam de forma interseccional no processo pessoal e cotidiano de
experienciar o mundo, afetando as subjetividades e as experiências de viver e resistir. Como parte da
compreensão das violências que estatisticamente vitimam mais mulheres negras, buscamos relembrar o
enfrentamento e resistência apresentado historicamente por estas, desde a colonização. Trazemos dados da
conquista do movimento feminista pelos direitos humanos e por políticas públicas que assegurem às mulheres
uma vida sem violências e com atenção integral às diferenças e especificidades. Destacamos a história pessoal
de Maria da Penha, que culminou na promulgação da Lei Maria da Penha, a partir da organização feminista,
Apresentamos a inserção no campo CMB-CE, as observações e estrutura da rede de proteção e apoio às
mulheres no Ceará. Juntamos, na presente etnografia as ‘falas’ de dez mulheres cearenses, a partir de
diferentes abordagens e instrumentos, mas em diálogo vivencial e frutífero. Maria da Penha (2.1) por meio de
narrativas de sua história de vida, principalmente a partir de sua obra ‘Sobrevivi, posso contar’. Entrevistas
concedidas por Daciane Barreto, Coordenadora da CMB-CE; Régis Oliveira, Assessora Administrativa e Lucy
Antoneli, Promotora do Ministério Público (3.3). A elas quatro se unem, em suas experiências e relatos, mais
seis mulheres assistidas pela CMB-CE, aqui denominadas com nomes de mulheres africanas (Kya, Sanyu,
Jahrara, Diata, Yihana e Dhakiya) que participaram das Oficinas de Bordado Criativo (3.5), realizando assim
uma composição feminina de histórias de lutas e resistências.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2973532 - ROSALINA SEMEDO DE ANDRADE TAVARES
Presidente - 1985241 - VERA REGINA RODRIGUES DA SILVA
Interno - 1817786 - VIOLETA MARIA DE SIQUEIRA HOLANDA
Notícia cadastrada em: 30/11/2023 16:53
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