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Banca de DEFESA: JÚLIA DIANA PEREIRA GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÚLIA DIANA PEREIRA GOMES
DATA: 26/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Virtual - Meets
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO DE VÍDEO EDUCATIVO SOBRE PREVENÇÃO E RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA PARA SURDAS

 


PALAVRAS-CHAVES:

Surdez. Tecnologia Assistiva. Vídeos Educativos. Neoplasias da Mama. Educação em Saúde.


PÁGINAS: 124
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

A Organização Mundial da Saúde estima que existem 466 milhões de pessoas no mundo com perda auditiva incapacitante, ou seja, 6,1% da população mundial, e 190 milhões delas são mulheres. Os surdos, nos últimos anos, beneficiaram-se com o surgimento das tecnologias da informação e comunicação, as quais permitem a abordagem de assuntos, como o câncer de mama, que é o tipo que mais acomete as mulheres no mundo. Diante das estratégias de promoção da saúde, o enfermeiro pode educar a mulher surda sobre detecção precoce do câncer de mama, por meio da utilização de vídeo educativo acessível. A proposta tem como objetivo desenvolver vídeo educativo sobre prevenção e rastreamento do câncer de mama para surdas. Estudo metodológico que se refere à elaboração, validação e avaliação de um instrumento. A construção do vídeo educativo ocorreu em três etapas: pré-produção, produção e pós-produção. A pré-produção possui três subcategorias: sinopse, roteiro e storyboard. Na sinopse foi delimitado o resumo do que será apresentado nos vídeos. Assim, este, denominado por “Vídeo educativo - Câncer de Mama, vamos falar sobre isso?”, teve seu conteúdo dividido nos tópicos: Apresentação; 1. O que é o Câncer de Mama?; 2. Fatores de Risco para o Câncer de Mama; 3. Detecção Precoce do Câncer de Mama; e 4. Detecção Precoce do Câncer de Mama no Sistema Único de Saúde. Em seguida, foi elaborada uma sinopse ou storyline em cinco linhas. O argumento baseou- se no objetivo de informar mulheres surdas e ouvintes sobre o câncer de mama e a descoberta precoce desta doença. Especifica que abordará a situação fictícia de um grupo de mulheres, avó, mãe e filha, elas se chamam Maria, Tereza e Luiza e estarão presentes no conteúdo do vídeo, além de Aline, enfermeira. O roteiro do vídeo foi construído baseando em manuais e cartilhas do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer de Mama. Foi elaborado apenas uma versão do roteiro, que continha onze páginas, em seguida, foi produzido o storyboard. Essas três etapas foram confeccionadas a partir de conteúdos atualizados do INCA e Ministério da Saúde. A história para introduzir o vídeo aborda as definição do câncer de mama, os fatores de risco, sinais e sintoma e prevenção. O storyboard foi validado por 18 especialistas, sendo 11 para o conteúdo e 7 especialistas técnicos, os quais analisaram a adequação do storyboard do vídeo educativo à educação de mulheres surdas. Os especialistas de conteúdo foram: profissionais da saúde/pesquisadores/docentes, com experiência na área da saúde da mulher, câncer de mama, surdez e/ou vídeo educativo. Enquanto que os especialistas técnicos foram: profissionais da área de comunicação, jornalismo, publicidade e propaganda, cinema, design e marketing. Selecionados de acordo com os critérios de Jasper (1994). Para a análise de conteúdo foi utilizado o Instrumento de Validação de Conteúdo Educativo em Saúde (IVCES) e para os aspectos técnicos, o instrumento adaptado de Joventino (2013). Após os ajustes sugeridos pelos especialistas, o storyboard, foi considerado válido. Na fase de produção, a partir da narração foram gravados os áudios, e vídeos por intérprete de LIBRAS, estes entregues ao design de animação, o qual fez a animação de acordo com os demais elementos, de forma que ficassem sincronizados. Na pós-produção, foi realizada a edição e a organização das cenas. Realizados procedimentos estatísticos apropriados para avaliar a validade do vídeo educativo: frequências absoluta e relativa para variáveis qualitativas, média, desvio padrão, mínimo e máximo para quantitativas, o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) e o alpha de Cronbach. A proposta foi aprovada pelo pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNILAB. Para a aprovação do storyboard final, os especialistas sugeriram principalmente mudanças no conteúdo do texto, na linguagem escrita e adequação de imagens. O vídeo foi considerado válido quanto ao conteúdo e aspectos técnicos, necessitando ser validado a aparência pelas mulheres surdas em estudo posterior.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1483962 - CAROLINA MARIA DE LIMA CARVALHO
Interno - 1899211 - EMANUELLA SILVA JOVENTINO MELO
Presidente - 2255402 - MONALIZA RIBEIRO MARIANO GRIMALDI
Externo à Instituição - NELSON MIGUEL GALINDO NETO - IFPE
Interno - 1773497 - PAULA MARCIANA PINHEIRO DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 16/08/2021 13:45
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