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Banca de DEFESA: AGLAUVANIR SOARES BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AGLAUVANIR SOARES BARBOSA
DATA: 28/01/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 202 Campus Auroras
TÍTULO:

Distribuição Espacial de Pessoas com Deficiência Visual no Município de Redenção – Ceará


PALAVRAS-CHAVES:

Enfermagem; Distribuição Espacial da População; Pessoas com Deficiência; Promoção da Saúde; Agentes Comunitários de Saúde.


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Em todo o mundo, pessoas com deficiência apresentam piores perspectivas de saúde, níveis mais baixos de escolaridade, menor participação econômica e taxas de pobreza mais elevadas em comparação as pessoas sem deficiência. Isso, em parte, pode ter relação com as barreiras no acesso aos serviços como arquitetônicas, atitudinais, comunicacionais, de informação e de saúde. Sendo assim, é pertinente reforçar a iniciativa também de atitudes de identificação das localidades onde residem essa clientela para consequentes atividades focadas na vigilância, prevenção e controle em saúde. Neste sentido, objetivou-se identificar o perfil dos Agentes comunitários de Saúde, de Pessoas com Deficiência Visual e a distribuição espacial desta clientela nas Unidades Básicas de Saúde do Município de Redenção-Ce. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em quatro etapas, na primeira ocorreu a seleção de manual sobre a temática de Pessoas com Deficiência, esta fase refere-se a seleção de material sobre Pessoas com Deficiência já validado para utilização na capacitação com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Na segunda etapa foi realizada a apresentação da proposta ao Coordenador e definida a data para convite formal aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). O momento com todos os ACS se concretizou em sala reservada previamente. Neste encontro os ACS foram convidados para participarem de uma sessão presencial de capacitação e orientações sobre Pessoa com Deficiência Visual e como identificá-las. A terceira etapa, por sua vez, constituiu o curso de capacitação. Neste encontro foi aplicado questionário antes de iniciar o curso para avaliar o conhecimento prévio deles sobre a temática e concretização do curso. A quarta e última etapa foi constituída pela busca com os Agentes Comunitários de Saúde por Pessoas com Deficiência Visual residentes nas localidades onde os profissionais são responsáveis, para então, efetivar a coleta do perfil e classificação da Deficiência Visual. Foram organizados os dados coletados com relação a classificação de Pessoas com Deficiência, e assim efetivou-se a distribuição espacial para conhecimento da localidade e do perfil deste público em cada Unidade Básica e região para apresentação na Estratégia de Saúde da Família e gestão (Secretaria de Saúde). Os dados foram analisados conforme estatística adequada e baseado na literatura científica sobre a temática. Segundo exigido, o projeto já foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) com parecer Nº 2.890.527. A pesquisa seguiu os Aspectos Ético-Legais da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde concernente à pesquisa envolvendo seres humanos. Entre os ACS observou-se predominância do sexo feminino (92,3%), a maioria tinha Pessoa com Deficiência na sua área geográfica (92,3%), sobre acessibilidade no ambiente de trabalho dez afirmaram não existir na unidade (76,9%), e em relação a treinamentos sobre a temática, todos os treze relataram nunca terem sido treinados ou preparados para atender esse público. Nessa perspectiva, o instrumento aplicado no pré-teste continha onze perguntas abertas, de caráter subjetivo e 14 objetivas com quatro opções para a marcar apenas uma correta. Nos itens avaliados, os maiores erros ocorreram com a pergunta número 03 com 46,2% de erros. A mesma perguntava sobre a década de 40, onde os pais internavam os filhos com deficiência em abrigos ou escolas. Nesse tempo, havia uma separação na sociedade entre pessoas com e sem deficiência. Na sequência, as próximas perguntas com maiores proporções de erros foram, a sete e a nove, cada um com 38,5% de respostas erradas. A sete era sobre as pessoas com deficiência física que enfrentam dificuldades para ir à escola, andar de ônibus, frequentar restaurantes, dentre outros. A próxima pergunta com muitas respostas erradas foi sobre como deve ser o ambiente escolar para permitir a acessibilidade da pessoa com deficiência. A opção correta era que a escola precisa disponibilizar rampas, elevadores, banheiros, bebedouros acessíveis.  Logo percebe-se que as duas perguntas abordavam o termo acessibilidade, fato esse que levou os ACS a terem dúvidas pois desconheciam de fato o significado dele. A acessibilidade é um assunto que precisa ser mais divulgado para a população, sendo necessário ações do governo sobre o assunto.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1773497 - PAULA MARCIANA PINHEIRO DE OLIVEIRA
Interno - 2255469 - PATRICIA FREIRE DE VASCONCELOS
Interno - 1960392 - EDMARA CHAVES COSTA
Externo à Instituição - SAIWORI DE JESUS SILVA BEZERRA DOS ANJOS - UECE
Notícia cadastrada em: 27/01/2020 09:37
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