Notícias

Banca de DEFESA: ISABELLY GOMES DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELLY GOMES DE OLIVEIRA
DATA: 25/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 202, Bloco C, Campus das Auroras.
TÍTULO:

CONHECIMENTO E ATITUDE DE GESTANTES USUÁRIAS DO FACEBOOK SOBRE A ESCOLHA DO TIPO DE PARTO.


PALAVRAS-CHAVES:

Atitudes e Práticas em Saúde; Parto; Enfermagem Obstétrica.


PÁGINAS: 127
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Objetivou-se construir, validar e aplicar um questionário que buscou identificar o conhecimento, a atitude e a prática de gestantes usuárias da mídia social Facebook sobre a escolha do tipo de parto. Para tal, foi realizado entre os meses de julho de 2018 e janeiro de 2019, por meio das seguintes etapas: construção do Inquérito CAP, validação de conteúdo com especialistas, seleção de páginas do Facebook com conteúdo sobre parto, teste piloto, recrutamento das participantes do estudo e a aplicação do questionário. A construção do Inquérito CAP deu-se após revisão de literatura, definição do tema, dos domínios, e das questões. Para validação de conteúdo, foram selecionados especialistas que atendessem a critérios pré-estabelecidos, com base no modelo proposto por Fehring (1994). E foi adotado o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) de no mínimo, 0,8. Para o teste piloto e aplicação do questionário com o público alvo a amostragem foi do tipo convencional. O estudo atendeu aos preceitos éticos estipulados pela Resolução 466/12 e foi aprovado sob parecer de número 2.711.020. A versão final do questionário foi composta por cinco domínios e 55 questões. Os dados da pesquisa foram analisados por meio do programa Epi Info™ versão 7.2.1.0.  Participaram da validação de conteúdo sete especialistas, com predominância do sexo feminino, mestres, residentes e atuantes no Ceará e que exercem atividades em Instituições de Ensino Superior. Após avaliação o questionário foi considerado adequado (IVC = 0,9) e as recomendações dos especialistas para alterações, acréscimos ou exclusão de alguns itens foram acatadas, sempre que possível e com base na literatura. Após esta etapa, o questionário foi indexado no Google Forms, sendo realizado o teste piloto com dez gestantes, após, seleção de páginas do Facebook com conteúdo voltado para o parto. Oito páginas foram selecionadas. Verificou-se ausência de falhas na execução do questionário e a maioria das mulheres não teve quaisquer dúvidas quanto à linguagem. Na fase de aplicação do CAP, foram selecionadas 37 mulheres que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. As mesmas responderam quatro dos cinco domínios elencados. Verificou-se que a maior parte das gestantes reside na região Sudeste (56,75%), possui média de idade de 28,62 anos (DP = 5,76), tem 15 ou mais anos de estudo (83,78%), exercem atividade remunerada (83,68), reside com uma pessoa (45,94%), possui renda familiar mensal entre seis e dez salários mínimos (48,65%; média: 6.313,00; DP = 4,062,09), residem com o companheiro (97,30%) e se autodeclaram brancas (75,68%). Dentre a amostra, 56,76% são multigestas (Média de 2,71 gestações), 59,46% realizam o pré-natal exclusivamente na rede privada de saúde e 72,97% têm o médico como profissional responsável pelo atendimento. A maioria das mulheres já realizou sete ou mais consultas de pré-natal. Com relação ao conhecimento, verificou-se que todas as participantes já receberam informações sobre os tipos de parto, em sua maioria por meio dos médicos e grupos de gestantes. A média índice de conhecimento sobre os tipos de parto foi satisfatória, exceto na categoria de mulheres com ≤ 14 anos de estudo, embora a frequência de acertos com relação à cesárea tenha sido menor. Não houve significância entre as características sociodemográficas e reprodutivas e o conhecimento sobre os tipos de parto. Quanto à atitude, algumas mulheres ainda apresentam indecisão acerca de fatores que as fariam mudar o tipo de parto, como o medo da dor, a redução do tempo de recuperação e uma possível intervenção do profissional responsável pelo parto. Entretanto, a maioria das mulheres optou pelo parto normal como desfecho da gestação atual. O estudo possibilitou identificar o conhecimento e a atitude sobre a escolha do tipo de parto de mulheres brasileiras que usam a rede social Facebook. Embora os acertos tenham se mantido satisfatórios e a postura da mulher seja condizente com seus direitos sexuais e reprodutivos, a educação em saúde, associada a outras fontes de conhecimento, como as mídias sociais, devem ser aliadas para a promoção de um ciclo gravídico-puerperal saudável, que ofereça apoio para que se opte por um desfecho gestacional que traga segurança para o binômio mãe-filho.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1769364 - LEILANE BARBOSA DE SOUSA
Presidente - 2051073 - LYDIA VIEIRA FREITAS DOS SANTOS
Externo à Instituição - SAIWORI DE JESUS SILVA BEZERRA DOS ANJOS - UECE
Notícia cadastrada em: 20/02/2019 15:47
SIGAA | Diretoria de Tecnologia da Informação - - | Copyright © 2006-2024 - UNILAB - sigaa2.sigaa2