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Banca de DEFESA: AMANDA PEIXOTO LIMA NEMER

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA PEIXOTO LIMA NEMER
DATA: 26/02/2019
HORA: 13:00
LOCAL: Sala 202, Bloco C, Campus das Auroras.
TÍTULO:

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RISCO DE GLICEMIA INSTÁVEL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS


PALAVRAS-CHAVES:

Diagnóstico de Enfermagem, Glicemia instável, Diabetes mellitus.


PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

O estudo tem por objetivo validar o diagnóstico de enfermagem Risco de glicemia instável em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2. Método: Esta pesquisa classifica-se como metodológica. Para o processo de validação foi adotado o modelo de validação proposto por Hoskins (1989). Em algumas partes do estudo, foi utilizado os detalhes metodológicos pertencentes às proposições de Fehring (1994). Para contribuir com a execução da etapa de Análise de Conceito proposto por Walker e Avant (2005), utilizou-se o método de Revisão Integrativa da Literatura descritos por Whittemore e Knalf (2005). Procedeu-se a busca pela literatura em cinco bases de dados, com os descritores diabetes mellitus, fator de risco, hipoglicemia e hiperglicemia e suas sinonímias na língua inglesa. Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, restaram 277 estudos (total de 863) que subsidiaram a análise do conceito. Em relação ao conceito de glicemia instável foram encontrados quatro atributos críticos essenciais para a compreensão deste conceito: varialibidade, flutuações, glicose e sangue. Foram encontrados 11 fatores de risco, 10 itens relativos à população em risco e 10 relativos às condições associadas para glicemia instável em pessoas com diabetes mellitus. Após a etapa de análise de conceito, foi construído um instrumento com os fatores de risco, as referências empíricas dos fatores de risco identificados, população em risco e condições associadas. O instrumento foi submetido ao crivo de 22 enfermeiros especialistas na área do diagnóstico de enfermagem e/ou diabetes mellitus. Tais especialistas eram em sua maioria doutores (63,6%) e realizaram assistência a pessoas diabéticas com glicemia instável (86,4%). Alguns fatores de risco foram apontados como inadequados pelos especialistas (proporção de concordância abaixo de 85%) para a predição do Risco de glicemia instável: polifarmácia, medo de hipoglicemia, sonolência diurna, hipoglicemia desconhecida, viagem de longa distância e uso de plantas medicinais. Foram sugeridos pelos especialistas dois novos fatores de risco: ausência de monitorização glicêmica e conhecimento insuficiente sobre o diabetes mellitus e o tratamento. Assim, a versão final do diagnóstico de enfermagem Risco de glicemia instável contempla os fatores de risco: jejum, uso inadequado da insulina, ingesta alimentar rica em carboidratos e lipídeos, ganho de peso, atividade física inadequada, baixa adesão ao regime terapêutico, ausência de monitorização da glicemia e conhecimento insuficiente sobre o diabetes mellitus e o tratamento. População em risco: idoso, comorbidades, genética, condições sociais desfavoráveis, falta de acesso aos serviços de saúde, dificuldades de realizar atividades de vida diária, falta de apoio social e comprometimento cognitivo. Condição associada: desidratação, desequilíbrio eletrolítico, desnutrição, sobrepeso e obesidade, infecção, imunosupressor, uso de antidiabéticos orais, nutrição enteral e parenteral, terapia farmacológica combinada, cirurgia e insônia. Portanto, nove fatores de risco, oito população em risco e onze condições associadas mostraram conteúdo apropriado para avaliar o risco de glicemia instável em pessoas com diabetes mellitus. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1806284 - MARCIO FLAVIO MOURA DE ARAUJO
Interno - 1944312 - RAFAELLA PESSOA MOREIRA
Presidente - 2053154 - TAHISSA FROTA CAVALCANTE
Externo à Instituição - THELMA LEITE DE ARAÚJO - UFC
Notícia cadastrada em: 18/02/2019 10:55
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