AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DE ANGOLANAS SOBRE SEXUALIDADE E O USO DO PRESERVATIVO MASCULINO.
Enfermagem; Educação em saúde; Saúde da Mulher.
O preservativo originou-se antecedente a Cristo e apresenta registros no decorrer da evolução da humanidade, contudo, ainda existe a necessidade de ressaltar a importância do método e qualificar seu uso o que justifica ações educacionais. Tendo em vista que as questões socioeconômicas e culturais influenciam diretamente na situação de saúde da população angolana, estudos indicam a relação da inadequação ao uso dos métodos contraceptivos com o aumento da frequência absoluta e relativa de jovens gestantes com ISTs/ HIV/AIDS. Além disso, o desconhecimento da efetividade do preservativo e do acesso ao mesmo requer o fortalecimento da autonomia da mulher por um meio autônomo para realizar sua proteção. Nessa perspectiva, o vídeo que será utilizado nesta pesquisa foi criado por Sara Leite (2019), como uma tecnologia assistiva para a população de surdos e ouvintes, já validado no Brasil e traduzido e adaptado para o português de Portugal, o que configura uma iniciativa de translação desde a gênese da tecnologia. Assim a pesquisa justifica-se pela necessidade de contemplar dimensões ainda não estudadas e ampliar o uso de tecnologias eficazes para a abordagem da saúde sexual e reprodutiva e, uso de preservativo. A inovação aqui é a aplicação e avaliação com angolanas que tem o português como sua língua oficial, estudantes de uma universidade no Brasil. Tem como objetivo principal avaliar o aprendizado de angolanas sobre saúde sexual e reprodutiva e o uso do preservativo masculino a partir do vídeo educativo. Trata-se de um estudo quase experimental dividido em três etapas que ocorrerá em Redenção - Ceará com universitárias angolanas dos cursos ofertados pela UNILAB.