COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIRO E PARTURIENTE NA FASE ATIVA DO PARTO: ANÁLISE NO BRASIL E CABO VERDE.
Comunicação. Parto. Enfermagem Obstétrica.
A satisfação da mulher no ato de parir pode ser influenciada por diversas condições, dentre elas, destaca-se a relação enfermeiro e parturiente. Esta interação é permeada por atitudes, comportamento, suporte emocional, fornecimento adequado de informações e comunicação, favorecendo desta forma um contentamento com a assistência oferecida ao longo do processo parturitivo. A comunicação é processo que merece atenção, pois pode interferir em todos os outros aspectos supracitados. Deste modo, o estudo tem como objetivo geral analisar a comunicação verbal e não verbal entre enfermeiro e parturiente durante a fase ativa do parto nos cenários Brasil e Cabo Verde. Trata-se de um estudo analítico, com abordagem quantitativa. O estudo será desenvolvido em um Centro de Parto Normal localizado no município de Maracanaú-CE (Brasil) e um hospital com atendimento obstétrico localizado na cidade Praia na região Sudeste da ilha de Santiago (Cabo Verde), ambos considerados referência em atendimento obstétrico nas respectivas regiões. A população do estudo será composta por enfermeiros generalistas/enfermeiros obstetras e parturientes na fase ativa do parto. A coleta de dados se dará mediante preenchimento dos instrumentos já validados a partir dos referenciais teóricos da comunicação verbal e não verbal. Para a coleta de dados, serão realizados convites às parturientes e enfermeiros explicando os principais objetivos e vantagens de participação no estudo. Após o aceite e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), será preenchido o formulário com dados sóciodemográficos dos participantes e iniciado o preenchimento dos instrumentos de coleta de dados (Comunicação Verbal e Comunicação Não Verbal). Para análise dos dados, os mesmos serão processados no programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). O estudo respeitará os princípios éticos e legais vigentes no Brasil de acordo com o Conselho Nacional de Saúde (CNS). O mesmo será submetido à avaliação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) com base na Resolução 466/12. Para o país parceiro, também serão seguidos os preceitos éticos conforme recomendação local e nacional.