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Banca de DEFESA: FERNANDA PEREIRA DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA PEREIRA DE SOUSA
DATA: 03/07/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Orientação 2, Bloco A, Campus das Auroras
TÍTULO:

Título do Trabalho: Inteligência Emocional e Clima de Segurança do Paciente na Atenção Primária à Saúde no Contexto da Pandemia por Covid-19


PALAVRAS-CHAVES:

Inteligência emocional; Clima de segurança do paciente; Atenção primária à saúde; COVID-19.


PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Objetivo: Analisar a associação entre inteligência emocional e a percepção do clima de segurança de profissionais da saúde que atuaram na atenção primária à saúde durante a pandemia por COVID-19. Método:Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. Foram aplicados os questionários Avaliação da Inteligência Emocional (TMM24) e o domínio 2 do Questionário Atitude Segura (SAQ) para avaliar a cultura de segurança do paciente. Os dados foram importados para o IBM SPSS Statistics versão 25 para Mac para análise descritiva e inferencial. O teste Kolmogorov-Smirnov foi aplicado às variáveis quantitativas para averiguar a normalidade de distribuição. O teste Kruskal-Wallis foi utilizado para verificar as diferenças entre as medidas de tendência central. O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para averiguar a associação entre os resultados. Utilizou-se como nível de significância valores de p menores ou iguais a 0,05. Resultados Participaram da pesquisa 202 profissionais da APS. A maior frequência de participantes foi dos ACS (40,6%). A quase totalidade (90,6%) trabalhava cerca de 40 horas semanais. Além da ESF, 11,4% dos respondentes tinham pelo menos mais um vínculo empregatício. Considerando o resultado total (média = 58,8±24,9; mediana = 60,7), como foi inferior a 75, os profissionais da ESF tiveram percepção negativa sobre a segurança do paciente. A análise das medidas de tendência central apontou que houve pior percepção dos profissionais sobre existir uma cultura de aprender com os erros dos outros (média = 58,8±24,9; mediana = 50,0) e melhor percepção em relação aos profissionais se sentirem seguros se fossem tratados como pacientes nos locais em que atuavam (mediana = 68,5±34,8; mediana = 75,0). O resultado total (média = 59,3±25,1; mediana = 62,5), por ter sido inferior a 75, indicou que os profissionais tiveram emoções e sentimentos negativos durante a pandemia. A pior percepção foi em relação ao recebimento de treinamento para enfrentamento da Covid-19 (média = 44,6±39,5; mediana = 15,0). Emcontrapartida, houve percepção positiva sobre conseguir orientar os pacientes que atenderam (média = 77,8±33,1; mediana = 100,0). Resultados adequados foram encontrados, predominantemente, nos fatores de atenção às emoções (39,1%) e de reparação do estado emocional (46,5%). A melhor percepção do clima de segurança do paciente foi encontrada entre os profissionais com excelente compreensão de seus estados emocionais (p=0,006). As melhores percepções do clima de segurança foram encontradas entre os profissionais com excelente capacidade de regular os estados emocionais corretamente (p=0,006). As melhores percepções sobre as emoções e sentimentos durante a pandemia foram encontradas entre os profissionais com excelente capacidade de regular os estados emocionais. Os profissionais tiveram resultados similares quanto à inteligência emocional e quanto às emoções e sentimentos durante a pandemia. Entretanto, nesse período, os profissionais de ensino superior que realizavam atendimentos e os gerentes das UBS tiveram melhores resultados quanto à percepção do clima de segurança do que os profissionais de nível médio (p=0,013). A correlação entre o resultado do domínio 2 do SAQ e o tempo de experiência na ESF foi negativa(p=0,023) ou seja, quanto maior o tempo de experiência na ESF, pior foi a percepção do clima de segurança. A correlação entre a carga horária semanal de trabalho e o resultado do fator II do TMMS-24 foi negativa (p=0,001). Dessa forma, quanto maior era a carga horária semanal de trabalho, menor era sua compreensão sobre seu estado emocional. Conclusão: Os profissionais de saúde da APS tiveram percepção negativa do clima de segurança do paciente durante a pandemia de Covid-19. Foi possível verificar que melhor percepção do clima de segurança do paciente na ESF, durante a pandemia de Covid-19, foi encontrada entre os profissionais com excelente compreensão de seus estados emocionais. Da mesma forma, melhores percepções do clima de segurança do paciente foram encontradas entre os profissionais com excelente capacidade de regular os estados emocionais corretamente.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1863830 - ANDRESSA SUELLY SATURNINO DE OLIVEIRA
Presidente - 1960392 - EDMARA CHAVES COSTA
Externo à Instituição - FRANCISCO GILBERTO FERNANDES PEREIRA - UFPI
Interno - 3155460 - LIVIA MOREIRA BARROS
Externo à Instituição - SHÉRIDA KARANINI PAZ DE OLIVEIRA - UECE
Notícia cadastrada em: 26/06/2023 13:21
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