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Banca de DEFESA: JOSÉ ERIVELTON DE SOUZA MACIEL FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ ERIVELTON DE SOUZA MACIEL FERREIRA
DATA: 03/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala virtual Google Meet
TÍTULO:

EFETIVIDADE DA INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM CONTROLE DO VOLUME DE LÍQUIDOS EM PESSOAS EM REGIME HEMODIALÍTICO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO


PALAVRAS-CHAVES:

Insuficiência Renal Crônica; Diálise Renal; Equilíbrio Hidroeletrolítico; Enfermagem; Terminologia Padronizada em Enfermagem.


PÁGINAS: 222
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

O objetivo desta pesquisa foi testar a efetividade da intervenção de enfermagem Controle do Volume de Líquidos proposta pela NIC para a melhora do resultado de enfermagem Equilíbrio hídrico em pessoas em regime hemodialítico com o diagnóstico de enfermagem Volume de líquidos excessivo. Realizou-se um ensaio clínico randomizado, aberto, com dois grupos paralelos, desenvolvido em uma clínica de diálise em Baturité-Ceará. Uma média de 140 pacientes são acompanhados nesse serviço de saúde. Participaram da baseline 139 participantes e desses, 34 foram inclusos, os quais foram devidamente randomizados e alocados no Grupo Intervenção (GI=17) e Grupo Controle (GC=17). A intervenção ocorreu a partir de uma consulta de enfermagem e se baseou em um protocolo previamente elaborado contendo definições operacionais para atividades de enfermagem da intervenção Controle do volume de líquidos da Classificação de Intervenções de Enfermagem (NIC). A intervenção foi implementada uma única vez, e, após 12 sessões de hemodiálise, avaliou-se a magnitude de indicadores do resultado de enfermagem Equilíbrio hídrico (RE EH) (desfecho principal), bem como a diminuição na prevalência da magnitude das características definidoras e do diagnóstico de enfermagem Volume de líquidos excessivo (DE VLE) (desfecho 2), a mudança das médias dos pesos (desfecho 3), e a alteração dos resultados dos exames bioquímicos vinculados ao volume de líquidos e hemodiálise e medidas de adequação de diálise (desfecho 4). Para a análise de dados utilizaram-se os testes exato de Fisher, de Mann-Whitney, de McNemar e o de Wilcoxon. Quanto as características sociodemográficas e clínicas da amostra, observou-se semelhança entre os GC e GI, com p>0,05, indicando homogeneidade intergrupos. A intervenção foi efetiva para alterar positivamente a magnitude geral do RE EH, pois 8 (47,05%) participantes do GI passaram a apresentar uma magnitude no RE EH > 4 (p=0,003). Na comparação intergrupo geral, somente ‘Hematócrito’ e média da magnitude do RE EH apresentaram diferença significativamente estatística, p=0,004 e p=0,019, respectivamente. Na comparação intergrupo para o GC, o indicador ‘Confusão’ apresentou diferença estatística (p=0,039) enquanto na comparação intergrupo para o GI, o indicador ‘Hematócrito’ e a média da magnitude também apresentaram significância, de p=0,001 e p=0,003, respectivamente. A magnitude das características definidoras do DE VLE no GI apresentou redução, de 1,25±0,24 para 0,90±0,29 após a intervenção no GI (p=0,001). A prevalência do DE VLE também reduziu no GI, de 100% para 64,7% no GI (p=0,031). No grupo desfecho, os GC e GI apresentaram diferença significativamente estatística para a característica definidora ‘Ansiedade’ (p=0,04) e sua magnitude operacional (p=0,04), e para a média da magnitude das características definidoras presentes (p=0,006). Na avaliação intergrupo geral, a baseline e o desfecho apresentaram diferença significativamente estatística para a prevalência das características definidoras ‘Oligúria’ (p=0,031), ‘Níveis séricos da hemoglobina diminuídos’ (p=0,022) e ‘Níveis séricos do hematócrito diminuídos’ (p=0,022), para as magnitudes das características definidoras ‘Oligúria’ (p=0,001) e ‘Níveis séricos da hemoglobina diminuídos’ (p=0,04), para a média das magnitudes das características definidoras presentes (p=0,002) e para a prevalência do DE VLE (p=0,016). Quanto a comparação das médias das magnitudes das características definidoras, não foi possível identificar relação estatística com nenhuma das características sociodemográficas e clínicas estudadas, pois p>0,05, exceto entre a média da magnitude dos indicadores do RE EH e tipo sanguíneo (p=0,021). Para os exames laboratoriais, houve diferença significativa intergrupo para o GI quanto a média de cálcio (p=0,013), e intergrupo geral para a média de cálcio (p<0,001), ureia pós-hemodiálise (p<0,001) e creatinina (p=0,006). Houve ainda melhora na qualidade de diálise, já que houve diferença intragrupo no desfecho para a média da taxa de redução da ureia (URR) (p=0,002) e Kt/V (p=0,001), assim como houve piora intergrupo para o GC quanto a média da URR (p=0,006) e Kt/V (p<0,001). Conclui-se afirmando que os dados apontam que a intervenção tem potencial de mudar a magnitude do diagnóstico Volume de líquido excessivo e de indicadores NOC sensíveis a esse diagnóstico, como os indicadores do resultado Equilíbrio hídrico.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA LUÍSA BRANDÃO DE CARVALHO LIRA - UFC
Interno - 3155460 - LIVIA MOREIRA BARROS
Externo à Instituição - MARCOS VENICIOS DE OLIVEIRA LOPES - UFC
Presidente - 2053154 - TAHISSA FROTA CAVALCANTE
Notícia cadastrada em: 15/06/2023 16:28
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