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Banca de DEFESA: JANAINA DE SOUZA FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JANAINA DE SOUZA FERNANDES
DATA: 31/03/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Campus das Auroras; via Google meet
TÍTULO:

“NÃO SOU ROMANCISTA, SOU CONTADORA DE HISTÓRIAS” PAULINA CHIZIANE: LITERATURA DE RESISTÊNCIA


PALAVRAS-CHAVES:

Chiziane. Gênero romance. Oralidade. Resistência

 


PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
SUBÁREA: Meio Ambiente E Agrárias
RESUMO:

 

Esta pesquisa de abordagem qualitativa, teve como objetivo geral entender a resistência da autora Paulina Chizinane em ser considerada romancista. A partir do objetivo geral, desdobraram-se como objetivos específicos: compreender o papel da oralidade e da escrita no universo da literatura de Moçambique; analisar os conceitos do gênero romance; assimilar a ligação do gênero romance com o sistema colonial e com o capitalismo; concernir à luta contra o pensamento colonial; entender as consequências da colonização para o ser humano; analisar as três primeiras obras de Paulina Chiziane quanto ao pensamento colonial; pesquisar entrevistas concedidas pela autora a fim de justificar o seu discurso. A realização desta pesquisa se justifica pelo desejo de aprofundar os conhecimentos acerca da literatura de Paulina Chiziane, como meio de desconstrução de um pensamento eurocêntrico, com o intuito de se desprender de conhecimentos cristalizados e para conhecer novas epistemologias que trazem uma perspectiva vista por novos olhares. Portanto, o referencial teórico utilizado foi: A tradição viva de A. Hampatê Bâ (2010); Império, mito e miopia: Moçambique como invenção literária, Francisco Noa (2015) e Oralidades e Escritas, Ana Mafalda Leite (1998); Teoria do romance III de Mikhail Bakhtin – Tradução de Paulo Bezerra - (2015-2019) e Ascensão do romance: estudos sobre Defoe, Richardson e Filding - Tradução de Hildegard Feist - (2010) Ian Watt; Discurso sobre o Colonialismo de Aimé Césaire (1978); Epistemologias do Sul de Boaventura de Sousa Santos (2009); A Crítica da Razão Negra de Achille Mbembe (2014); as três primeiras obras de Paulina Chiziane: Balada de Amor ao vento (1990), Ventos do Apocalipse (1999) e O Sétimo Juramento (2000). A coleta de dados foi realizada a partir da pesquisa bibliográfica de autores que dialogam a respeito do conceito de romance; a decolonização do pensamento, ecologia do saber e saberes de África; e, do discurso de Chiziane em entrevistas concedidas em livros e para canais das mídias digitais. Assim, o resultado permitiu concluir que Paulina Chiziane não quer se enquadrar nos conceitos ocidentais, pois as suas histórias contadas trazem a marca da liberdade que a autora possui e da resistência ao período colonial vivido em seu país.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2865415 - LUIS TOMAS DOMINGOS
Interno - 1909480 - MARIA DO SOCORRO MOURA RUFINO
Externo ao Programa - 2220924 - ANDREA CRISTINA MURARO
Externo ao Programa - 1071802 - CARLOS SUBUHANA
Externo à Instituição - TANIA MARIA DE ARAUJO LIMA - UFRN
Notícia cadastrada em: 23/03/2022 16:06
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