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Banca de DEFESA: RILDELENE DOS SANTOS SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RILDELENE DOS SANTOS SILVA
DATA: 16/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma google meet
TÍTULO:

SOCIOBIODIVERSIDADE E SOBERANIA ALIMENTAR DO POVO KANINDÉ DE ARATUBA - SABERES INDÍGENAS NO PREPARO DO MOCORORÓ.


PALAVRAS-CHAVES:

Bebida sagrada. Identidade. Sustentabilidade.


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Tecnologia de Alimentos
ESPECIALIDADE: Aproveitamento de Subprodutos
RESUMO:

A sustentabilidade surge dos indivíduos com o intuito de fortalecer o desenvolvimento social, o acesso à educação, à cultura e à saúde. O objetivo deste trabalho esteve alicerçado em fazer uma análise acerca da sociobiodiversidade e da soberania alimentar do povo Kanindé de Aratuba, tendo como objeto de estudo o mocororó, as formas de preparo, consumo e conservação da bebida, que marca um dos diversos alimentos e bebidas da ancestralidade indígena. Para tanto, partiu-se das seguintes questões problematizadoras: como o povo Kanindé tem garantido a preservação dos saberes relacionados às formas de preservação da sua sociobiodiversidade alimentar e ambiental? Como suas práticas alimentares, especificamente, o preparo da bebida ancestral tem colaborado com o fortalecimento da resistência territorial? Nesse contexto, observa-se que a ancestralidade de um povo indígena proporciona marcas que são registros indeléveis de luta e resistência de organizações, que tem nos saberes transmitidos através da oralidade, a garantia da difusão dos saberes de tais povos. O mocororó, consumido nos rituais toré/torém, nas noites culturais e nas rodas de conversa, vem passando de geração a geração, até os dias atuais, o que tem preservado a cultura do povo Kanindé de Aratuba. A produção desta bebida é artesanal. Lavado com o sumo do próprio caju, para a sua produção, o pedúnculo é prensado com as mãos, filtrado e engarrafado por meses, sendo que o líquido passa por três tipos de fermentação, até o período adequado para consumo. As cinco entrevistas semi-estruturadas e os cinquenta e seis questionários aplicados por Google Forms, mostraram a importância desta bebida tradicional e ancestral, sendo fundamental sua preservação para a soberania alimentar e identidade dos povos originários. Desta forma, o consumo do mocororó traduz-se como resistência cultural nas aldeias e a garantia da soberania alimentar do povo Kanindé.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1909480 - MARIA DO SOCORRO MOURA RUFINO
Interno - 2865415 - LUIS TOMAS DOMINGOS
Externo ao Programa - 2338290 - JAQUELINE SGARBI SANTOS
Externo à Instituição - ANNA ERIKA FERREIRA LIMA - IFCE
Notícia cadastrada em: 03/12/2021 11:53
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