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Banca de QUALIFICAÇÃO: GLAUTEMBERG DE ALMEIDA VIANA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLAUTEMBERG DE ALMEIDA VIANA
DATA: 10/08/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Unilab - Campus Auroras
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LARVICIDA DO EXTRATO ETANÓLICO E FRAÇÕES OBTIDAS DO PEQUI (Caryocar brasiliense) SOBRE Aedes albopictus (SKUSE, 1894) (DIPTERA:CULICIDAE).


PALAVRAS-CHAVES:

Aedes albopictus. Atividade larvicida. Caryocar brasiliense.


PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Os mosquitos estão intimamente relacionados com a transmissão de uma gama distinta de patógenos para o homem e outros animais. No cenário atual das arboviroses, o Aedes albopictus tem ganhado especial destaque, já que encontra-se relacionado com a transmissão de algumas destas, como a dengue e a febre chikungunya. A ausência de uma vacina eficaz contra essas e outras arboviroses tem direcionado as estratégias de seu enfrentamento para o controle das populações de seus insetos vetores, sobretudo suas formas imaturas, através do uso de inseticidas sintéticos. No entanto, o uso frequente e indiscriminado desses compostos vem gerando danos ao meio ambiente, além de promover a rápida seleção de linhagens resistentes dos insetos vetores. Com isso, produtos naturais de origem vegetal vêm sendo testados como uma alternativa para o controle larvário de mosquitos. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial larvicida das frações da castanha do pequi (Caryocar brasiliense) sobre larvas de Ae. albopictus. Para isso, 20 larvas de Ae. albopictus (3º e 4° estádios), oriundas do laboratório de Culicídeos da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (SESA-CE), foram expostas a uma concentração de 1000 ppm das frações do extrato da castanha do pequi, o qual foi solubilizado com uma solução de dimetilsulfóxido (DMSO) 2,5%. Como controle negativo foi utilizada apenas uma solução de água destilada com DMSO 2,5%. Tal procedimento foi executado em triplicatas. Após 24 horas do início dos ensaios, observou-se uma mortalidade de 8,33%, 16,67%, 6,67%, 6,67%, e 15% nas frações hexânica, acetato etílica, clorofórmica, n-butanólica e metanólica respectivamente na concentração de 1000 ppm. Após 48 horas, verificou-se que a mortalidade das larvas foi em média de 21,33% na concentração analisada. Combinando as frações, verificou-se uma mortalidade média de 25,33% das larvas, isso, demonstra um baixo efeito larvicida das frações do extrato da castanha do pequi sobre o Ae. albopictus. São escassas, entretanto, as referências acerca de sua ação larvicida, sobretudo em relação a mosquitos do gênero Aedes, fato este que só vem a ressaltar os achados desta pesquisa. Observa-se, desta forma, que as frações analisadas isoladamente ou combinadas do pequi constituem de substâncias ativamente baixas contra as larvas do Ae. albopictus. No entanto, verificar o efeito do extrato bruto do pequi em pesquisas futuras, tende avaliar melhor o potencial do fruto contra larvas do Ae. albopictus, assim como de outros culicídeos vetores.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1963948 - VICTOR EMANUEL PESSOA MARTINS
Interno - 1367300 - ALUISIO MARQUES DA FONSECA
Externo à Instituição - CAROLINE DE GOES SAMPAIO - IFCE
Notícia cadastrada em: 01/08/2018 08:39
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