ECOFISIOLOGIA DE CULTIVARES DE ABÓBORA SUBMETIDAS A DOIS MANEJOS DE SOLO
Agricultura. Áreas degradadas. Caatinga. Fisiologia. Abóbora.
A exploração dos ecossistemas naturais, juntamente com o crescimento exponencial da população mundial, que favorece a demanda por novas áreas para agricultura e pecuária, tem desencadeado uma maior quantidade de áreas degradadas no mundo. Um dessas áreas é o bioma Caatinga, o qual vem sofrendo intenso desmatamento em virtude de manejos inadequados. Uma forma de buscar a sustentabilidade agrícola é a realização de cultivos associados à mata nativa, podendo as espécies de cucurbitáceas ser promissoras nesta prática. Neste contexto, objetiva-se com esse projeto avaliar, as respostas fisiológicas de variedades de abóbora (Cucurbita moschata) submetidas a diferentes manejos agroecológicos, com vistas à obtenção de subsídios para estabelecimento de um manejo promissor dessa hortaliça em condições de campo. O estudo será realizado em uma propriedade localizada no município de Acarape, Ceará. Serão utilizados dois sistemas de cultivo, são eles: cultivo convencional (cultivo da abóbora na ausência de espécies arbóreas) e cultivo em aleias (cultivo da abóbora em associação com plantas arbóreas nativas) e diferentes cultivares de abóbora, distribuídas em um delineamento de parcelas subdivididas. Serão avaliados: as variáveis fisiológicas de crescimento (área foliar, comprimento das plantas, diâmetro do caule, massa seca das folhas, e massa seca do caule) e trocas gasosas (fotossíntese, transpiração, condutância estomática), índice relativo de clorofila e eficiência do uso da água. Espera-se com o mesmo, identificar o melhor manejo agroecológico para o desenvolvimento das cultivares de abóbora, assim como publicar os resultados da pesquisa, mediante a elaboração de artigos.