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Banca de DEFESA: JORGE DA SILVA GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JORGE DA SILVA GOMES
DATA: 28/11/2025
HORA: 17:30
LOCAL: Terra Indígena Aldeia Cajueiro do Povo Tabajara de Poranga
TÍTULO:

A luta pela mãe terra é mãe de todas as lutas: Os desafios dos povos indígenas de Poranga pelo território tradicional da aldeia Cajueiro


PALAVRAS-CHAVES:

Terra; território; retomadas; povos; étnicas; indígenas; demarcação


PÁGINAS: 109
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

O presente projeto de pesquisa aborda a seguinte temática: A luta pela mãe Terra é mãe de todas as lutas: os desafios dos povos indígenas de Poranga pelo território tradicional da aldeia Cajueiro. Tem como objetivo geral identificar e compreender os motivos e fundamentos utilizados pelas lideranças e povos indígenas para realizar os processos de retomadas do seu território tradicional a partir de narrativas e articulações das lideranças indígenas da aldeia Cajueiro. São objetivos específicos identificar o número de retomadas realizadas pelos povos indígenas do Ceará; apresentar os argumentos utilizados pelas lideranças indígenas Tabajara de Poranga durante o processo inicial e de execução da retomada; contextualizar as estratégias utilizadas pelas lideranças indígenas para motivar o povo a ocupar a retomada. A luta pela demarcação dos territórios tradicionais dos povos indígenas tem sido, há mais de três décadas, a principal bandeira de luta dos povos e organizações indígenas do Brasil. Diante disso, nos perguntamos: frente à inércia do Estado brasileiro em demarcar os territórios indígenas, de que modo os processos de retomadas dos territórios indígenas têm impulsionado o Estado a cumprir suas atribuições institucionais? Os processos de retomadas dos territórios indígenas são de fato instrumentos eficazes para garantir celeridade nos procedimentos de identificação e delimitação dos territórios indígenas? Como o povo Tabajara de Poranga tem conseguido resistir na retomada? As famílias indígenas no território têm conseguido garantir a reprodução física e cultural e o usufruto exclusivo das riquezas do solo existentes no território ou foi um mero fracasso? Para isso foi adotada uma metodologia de cunho etnográfico de acordo com Mattos (2011), para quem o senso do etnógrafo no trabalho em campo prevalece sobre padrões rígidos ou pré-determinados. Em detrimento dos aspectos observacionais da abordagem metodológica escolhida, foi elaborada uma detalhada descrição acerca dos documentos, ofícios, fotografias e narrativas que motivaram as lideranças indígenas a realizar a retomada. Durante essa etapa, foi analisado de forma detalhada cada aspecto, justificativas e motivos que impulsionam as lideranças indígenas a romper obstáculos e retornar ao território tradicional. O trabalho de campo consistiu na coleta de entrevistas junto às lideranças indígenas e outros atores responsáveis pela defesa e proteção desses povos. Foi realizada pesquisa bibliográfica conforme define Gil (2002), visando o aprofundamento nas discussões sobre os processos de retomadas dos territórios indígenas e a metodologia empreendida.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 443.179.053-53 - ANTONIO GEORGE LOPES PAULINO - UFC
Presidente - 425.503.433-87 - CARLOS KLEBER SARAIVA E SOUSA - UFC
Externo à Instituição - ESTEVÃO MARTINS PALITOT - UFPB
Notícia cadastrada em: 05/11/2025 10:04
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