Cultivo de hortaliças em sistema hidropônico sob diferentes diluições do biofertilizante e declividades das calhas de condução das culturas.
Eruca sativa, Nasturtium officinale, fertilizante orgânico, tecnologias alternativas
Além do manejo da solução nutritiva, torna-se imprescindível o conhecimento da declividade ideal em sistema hidropônico. O delineamento foi inteiramente casualizado, em parcelas subsubdivididas. As parcelas foram constituídas pelos ciclos de cultivo, as subparcelas foram constituídas por três taxas do biofertilizante diluído em água e as subsubparcelas constituídas de cinco declividades das calhas de condução da cultura. Foram colhidas doze plantas por tratamento. A ALT sofreu influência dos ciclos de cultivo, das taxas de diluição do biofertilizante e da declividade das calhas de condução da cultura, já o NF sofreu influência apenas dos ciclos de cultivo. As interações ciclos de cultivo e taxas de diluição e ciclos de cultivo e declividades foram significativas apenas ALT. A interação taxas de diluição e declividades das calhas foi significativa para ALT e NF. A MFPA, MSPA e PROD sofreram influência dos ciclos de cultivo, taxas de diluição do biofertilizante e declividade das calhas de condução da cultura. Já MFR e MSR sofreram influência apenas para ciclos de cultivo e declividades das calhas de condução. Na MSPA e MSR não houve significância na interação entre ciclos de cultivo e declividades das calhas de condução. A declividade da calha de condução de 4% se mostrou a mais adequada, obtendo um potencial máximo com relação à ALT, NF, MFPA, MSPA, MSR E PROD no ciclo 2 de cultivo. Para taxa de diluição foram encontrados os maiores potenciais de ALT (1:4), MFPA, MSPA e PROD (1:3), MFR e MSR (1:2), na declividade de 4%.