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Banca de DEFESA: ANNE CAROLINE FERREIRA QUEIROGA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANNE CAROLINE FERREIRA QUEIROGA
DATA: 10/08/2020
HORA: 13:00
LOCAL: Online - Google Meet
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO, DA AUTOEFICÁCIA E DO AUTOCUIDADO EM PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 EM USO DE SISTEMA DE INFUSÃO CONTÍNUA DE INSULINA


PALAVRAS-CHAVES:

Diabetes tipo 1, Sistemas de Infusão de Insulina, Conhecimento, Autocuidado, Autoeficácia


PÁGINAS: 132
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

O Sistema de Infusão Contínua de Insulina (SICI) é reconhecido como padrão ouro no tratamento do diabetes tipo 1 (DM1), sendo eficaz em todas as idades e tem benefícios: controle glicêmico aprimorado, doses menores de insulina, redução de hipoglicemias e de suas apresentações graves. Para alcançar o manejo glicêmico adequado faz-se necessário a autoeficácia e gerenciamento de autocuidado adequados. Desta forma, elucidou-se a seguinte problemática: existe associação entre o conhecimento, a autoeficácia e o autocuidado de pessoas com DM1 em uso de sistema de infusão contínuo de insulina? Acredita-se que haja associação entre o conhecimento e das práticas dos usuários sobre o sistema de infusão contínua de insulina, a autoeficácia e o autocuidado. Assim, objetivou-se avaliar o conhecimento, o autocuidado e a autoeficácia em pessoas com diabetes tipo 1 em uso de sistema de infusão contínua de insulina. Este é um estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 50 pessoas com DM1 em uso de SICI, atendidos no Ambulatório de Endocrinologia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e no Serviço de Endocrinologia e Diabetes do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), no período de agosto de 2019 a janeiro de 2020. A obtenção dos dados sociodemográficos e clínicos dos participantes foi realizada por meio da aplicação de um formulário semiestruturado. Utilizou-se o instrumento de avaliação do conhecimento e práticas dos usuários sobre o sistema de infusão contínua de insulina (I-SICI – Brasil); Escala de Autoeficácia no Manejo do Diabetes (Insulin  Management Diabetes Self- Efficacy - IMDSE); Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes (QAD). Realizou-se análise descritiva frequencial, por meio das frequências absolutas e relativas, além das medidas (média, mediana, desvio-padrão, quartis, mínimo e máximo. A análise estatística foi por meio dos testes estatísticos T de Student, F de Snedecor e teste de significância da correlação de Pearson. Foi adotado um nível de significância de 5%. O estudo foi aprovado sob os protocolos de número: 3.416.370 (UNILAB), 3.497.320 (HGF) 3.516.323 (HUWC). Os participantes tinham práticas adequadas durante o uso do SICI e um bom  conhecimento  sobre  o  mesmo.  A  utilização  do  sensor  de  monitoramento  de glicose favoreceu a um melhor no conhecimento com diferença estatisticamente significante (p=0,003),a melhores taxas de HbA1C e um melhor manejo glicêmico (p=0,008). Usar sensor de monitoramento de glicose favoreceu significativamente a um melhor no conhecimento dos aspectos práticos do SICI (p=0,002). Um melhor conhecimento dos aspectos práticos do SICI favoreceu significativamente a um melhor no valor da HbA1c (p=0,012). Os participantes que utilizavam sensor para monitorização contínua de glicose demonstraram, com significância estatística (p=0,014), uma melhor autoeficácia. Adultos foram significativamente melhores no autocuidado (p=0,024). As pessoas com DM1 em uso de SICI que usavam sensor de monitoramento de glicose, apresentaram melhor média de autocuidado, com significância estatística (p=0,008). Os indivíduos que higienizam as mãos antes de realizar a troca dos insumos foram significativamente melhores no autocuidado (p=0,041). Os indivíduos que não necessitam de ajuda para configurar a bomba foram significativamente melhores no autocuidado (p=0,002). Os indivíduos que higienizam as mãos antes de realizar a troca dos insumos tinham significativamente uma melhor na autoeficácia (p=0,002). O autoeficácia apresentou uma correlação e significância estatística (p=0,009) com autocuidado. Assim, uma melhor autoeficácia resultará em um autocuidado adequado. Portanto, o estudo permitiu concluir sobre a hipótese formulada: existe associação entre Autoeficácia no Manejo do Diabetes e Autocuidado com o Diabetes.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1806284 - MARCIO FLAVIO MOURA DE ARAUJO
Externo à Instituição - SHÉRIDA KARANINI PAZ DE OLIVEIRA - UECE
Presidente - 2181980 - VIVIAN SARAIVA VERAS
Notícia cadastrada em: 05/08/2020 12:46
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