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Banca de DEFESA: BRUNA CLEZIA DOS SANTOS SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA CLEZIA DOS SANTOS SILVA
DATA: 08/10/2025
HORA: 10:00
LOCAL: Unidade Acadêmica dos Palmares- Bloco 3- Sala 116
TÍTULO:

O QUE ECOA NO RAP-CANÇÃO DAS PIONEIRAS DO RAP NO BRASIL: AS CENAS DA ENUNCIAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADES FEMININAS NEGRAS E PERIFÉRICAS


PALAVRAS-CHAVES:

Análise do Discurso; Rap brasileiro; Mulheres no rap; Cenas de enunciação; Interseccionalidade.


PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

Esta dissertação tem como objetivo analisar a construção discursiva da mulher nas cenas da enunciação presentes no rap-canção de artistas pioneiras do rap brasileiro: Sharylaine, Dina Di, Luana Hansen, Kamilla CDD e Negra Li. A pesquisa inscreve-se no campo da Análise do Discurso de base enunciativa, com aporte teórico de Dominique Maingueneau (2004, 2006, 2008, 2013, 2015, 2018), articulado aos estudos interseccionais de Carla Akotirene (2014) e de Patricia Hill Collins e Sirma Bilge (2020). Parte-se da compreensão de que os discursos dessas artistas são atravessados por categorias como raça, gênero e classe, que operam na disputa por sentidos, legitimidade e poder no campo do rap. Com abordagem qualitativo-interpretativista, a pesquisa analisa as letras como enunciados literomusicais situados, tomando as cenas da enunciação como chave de leitura. A cena englobante é compreendida como o espaço discursivo do literomusical, em que letra e música se entrelaçam para expressar vivências de mulheres negras e periféricas. A cena genérica trata o rap-canção como gênero discursivo que planeia os modos hegemônicos de produção e recepção no campo artístico. A cenografia, por sua vez, permite observar como os enunciados performam sujeitos, tempos e espaços que confrontam estereótipos e inscrevem resistências.Os resultados apontam que, nos rap-canções analisados, a figura da mulher é discursivamente construída em confronto com estruturas opressoras, afirmando-se como sujeito político e enunciador de si. Por meio de enunciados que denunciam a violência, racializam o discurso e reivindicam memória e pertencimento, as artistas produzem deslocamentos significativos nas formas de representação das mulheres no rap brasileiro.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1249292 - MARIA LEIDIANE TAVARES FREITAS
Interno - 029.095.953-58 - RODRIGO FERREIRA VIANA - UFRJ
Externo ao Programa - 1985241 - VERA REGINA RODRIGUES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 24/09/2025 09:22
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