ATO/DEBATE CONTRA O GOLPE MILITAR-BURGUÊS DE 1964

“A História se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”

(Karl Marx)

Acontece dia 31 de março de 2016, 14h, no Auditório II do Campus das Auroras, Ato/Debate em repúdio ao Golpe Militar-Burguês de 1964. 52 anos depois do Golpe que deu origem à Ditadura Militar, convidamos a comunidade universitária da UNILAB e moradores da Região do Maciço do Baturité para um momento de reflexão sobre as violências e autoritarismos decorrentes da aliança entre militares e burgueses após 1964. Entendemos a necessidade de analisar tragédias do passado para impedir que sejam repetidas no presente, uma vez que, atualmente, a farsa forjada por setores da mídia, do empresariado e do judiciário colocam em risco nossa frágil e jovem democracia.

No evento teremos a possibilidade de escutar memórias de moradores idosos da região do Baturité que vivenciaram os “anos de chumbo”. Em seguida ocorrerá um debate com o Juiz Federal do Trabalho, Silvio Mota e José Machado Bezerra, que participaram de movimentos de resistência à ditadura militar, foram presos e torturados.

O Ato/Debate é promovido pelo Curso de Defensoras e Defensores dos Direitos à Cidadania; Núcleo de Políticas de Gênero e Sexualidade – NPGS;  Grupo de Estudos e Pesquisas em Política e Desenvolvimento – GEPD;  Grupo de Pesquisa: Trabalho, Cultura e Migrações no Ceará – GPTCM; Grupo Interdisciplinar Marxista – GIM e Mestrado Interdisciplinar em Humanidades – MIH/UNILAB.  Os coordenadores do evento e Professores do IHL, Edson Holanda, José Weyne, Roberto Kennedy e Violeta Holanda têm como objetivo, além de propor debates sobre o delicado momento que vivemos, estimular pesquisas sobre o tema entre os estudantes do Bacharelado em Humanidades - BHU e Mestrado Interdisciplinar em Humanidades – MIH/UNILAB.

SOBRE OS DEBATEDORES:

Silvio Mota

Juiz Federal do Trabalho (CE), Ex-combatente da GTA/CE (ALN), Membro do Comitê Memória, Verdade e Justiça (CE) e da Associação Brasil-Cuba

José Machado Bezerra

Ex-preso político e anistiado político

Edson André, Zivan Rabelo, Biá, Ana Amélia (filha do Sr. Astrolábio) e Adauto Segundo

Moradores de Baturité na época do Golpe e da Ditadura